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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Projeto de lei que ameaça o comércio de games no Brasil já está em votação no Senado


Se você não conhece o Projeto de Lei 170 do senador Valdir Raupp, talvez seja uma boa hora para se informar melhor. Apresentado ao Senado em maio de 2006, é o mais próximo que nós temos de fazer valer em território nacional uma censura efetiva de jogos considerados violentos. Ao contrario de outros projetos do mesmo viés que já passaram pelo legislativo e morreram na praia, esse continua caminhando e recebeu parecer positivo da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) ontem mesmo, dia 15 de fevereiro.  O projeto propõe tipificar como crime "o ato de fabricar, importar, distribuir, manter em depósito ou comercializar jogos de videogames ofensivos aos costumes, às tradições dos povos, aos seus cultos, credos, religiões e símbolos". A primeira vista parece uma proposta inofensiva e consensual. Quem em sã consciência defenderia um jogo que agride o credo de outra pessoa, por exemplo? A pegadinha mora na ambiguidade do texto, nas motivações por trás dos legisladores responsáveis e no já tradicional (e caduco) preconceito contra os jogos considerados violentos. De acordo com o preconceito vigente, jogos violentos são a causa, não a consequência, de uma sociedade violenta. Novamente, segundo a CCJC, "as autoridades brasileiras têm entendido que esses jogos trazem a tônica da violência que seriam capazes de formar indivíduos agressivos, influindo sobre o psiquismo e reforçando atitudes agressivas em certos indivíduos e grupos sociais". O parecer cita uma pesquisa americana de 1999, de Vítor C. Strasburger. A despeito da pesquisa citada ser de 13 anos atrás, a grande verdade é que não há um consenso entre os pesquisadores a respeito do impacto dos jogos ditos violentos na formação de quem quer que seja. Para cada estudo apontando nesse sentido, há questionamentos, dúvidas sobre o método utilizado ou os dados coletados. Pior, para cada estudo condenando, existe um estudo duvidando, inocentando ou até incentivando o uso de jogos agressivos como válvula de escape. Para cada "Os adolescentes e a mídia: impacto psicológico", de Strasburger, há um "Brincando de matar monstros", de Gerard Jones.   O projeto tem ganhado força e, agora, recebeu parecer favorável por parte do senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba.  Em relatório publicado no site do Senado, o político afirma não ver inconstitucionalidade no projeto de lei e cita pesquisas que indicam que a violência dos jogos eletrônicos e na mídia são capazes de influenciar os jovens. Por fim, vota a favor da Lei 170/06.  Se aprovado, o projeto criminaliza a venda, importação e distribuição de games que sejam "ofensivos aos costumes, tradições, cultos, credos, religiões e símbolos". Os termos vagos da lei, porém, poderiam permitir que ela seja usada como forma de censura. " 
   "o ato de fabricar, importar, distribuir, manter em depósito ou comercializar jogos de videogames ofensivos aos costumes, às tradições dos povos, aos seus cultos, credos, religiões e símbolos"  Desde quaaaaaaaando vocês preservam  a moral e bons costumes de um povo? é só da uma olhada no Brasil pra perceber, a "moral e os bons costumes" da grande massa. O carnaval por exemplo, existem milhares de argumentos para vetar o carnaval, a grande taxa de acidentes, de AIDS, de tudo mais que no final das contas geram mais mortos do que jogos violentos, alias, quantas pessoas já morreram por conta de jogos em? quantas? pelo que eu sei umas 2, 1 pois ficou mais de 24 horas jogando em uma lan sem comer e beber ( e detalhe que o jogo não era violento) outra pela mesma coisa praticamente. Apoio literalmente o comentário que vi no game vicio, ele mandou um e-mail (pro senador eu acho) dizendo:

  Se você não sabe existem classificações etárias para os jogos! Além do mais, se você acha que os games criam assassinos ou terroristas, você está enganado, a classe baixa não tem dinheiro para comprar jogos, pois o imposto é muito alto o índice de criminalidade então não vem dos games, vem da pobreza e falta de educação no nosso país! Olhe para os presídios, confirme para nós gamers, quem foi preso por matar, assassinar! Não existem serial-killers criados por videogame! Vai me dizer que Beiramar, Elias maluco, Escadinha, Lindenberg, foram criados por jogos...


Então vos falo, se a classe pobre que não tem dinheiro para comprar jogos caríssimos, e a classe rica de políticos que com frequência aparecem nas televisões roubando do povo, com mensalões, dinheiros na cueca, bingos clandestinos, e que ganham absurdos salários... o que esses políticos tem jogado?

E se você acha que ferem os costumes da Igreja, a moral, então mandem fechar a rede Globo! Não tenho religião e não é por causa disso que desrespeitarei a religião, opinião e gostos; E o jogo caro que eu compro com dificuldade, eu jogo em casa com meus amigos, dentro da minha casa sozinho ou acompanhado!
Você não deve ter idéia do lucro que isso gera no país, movimentam bilhões por ano, e nó gamers, jovens, adultos, idosos que jogamos, somos em grande massa, somos milhões, e o que vocês estão querendo fazer é um desrespeito, injustiça, um PRECONCEITO, então não se esqueça que em dias de eleição, não esqueceremos seus nome! Senador Vital do Rêgo
por 

#
 Mr.Manhattan
Assino em baixo! xD
fonte: gamevicio

2 comentários:

Liz Albuquerque disse...

não sabia disso!!! Não pode acontecer!!! O.O
essa idéia é de fato um besteira! concordo com vc!

http://theredlilshoes.blogspot.com/

Karen Sabryna disse...

Neh ^^

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Se você não conhece o Projeto de Lei 170 do senador Valdir Raupp, talvez seja uma boa hora para se informar melhor. Apresentado ao Senado em maio de 2006, é o mais próximo que nós temos de fazer valer em território nacional uma censura efetiva de jogos considerados violentos. Ao contrario de outros projetos do mesmo viés que já passaram pelo legislativo e morreram na praia, esse continua caminhando e recebeu parecer positivo da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) ontem mesmo, dia 15 de fevereiro.  O projeto propõe tipificar como crime "o ato de fabricar, importar, distribuir, manter em depósito ou comercializar jogos de videogames ofensivos aos costumes, às tradições dos povos, aos seus cultos, credos, religiões e símbolos". A primeira vista parece uma proposta inofensiva e consensual. Quem em sã consciência defenderia um jogo que agride o credo de outra pessoa, por exemplo? A pegadinha mora na ambiguidade do texto, nas motivações por trás dos legisladores responsáveis e no já tradicional (e caduco) preconceito contra os jogos considerados violentos. De acordo com o preconceito vigente, jogos violentos são a causa, não a consequência, de uma sociedade violenta. Novamente, segundo a CCJC, "as autoridades brasileiras têm entendido que esses jogos trazem a tônica da violência que seriam capazes de formar indivíduos agressivos, influindo sobre o psiquismo e reforçando atitudes agressivas em certos indivíduos e grupos sociais". O parecer cita uma pesquisa americana de 1999, de Vítor C. Strasburger. A despeito da pesquisa citada ser de 13 anos atrás, a grande verdade é que não há um consenso entre os pesquisadores a respeito do impacto dos jogos ditos violentos na formação de quem quer que seja. Para cada estudo apontando nesse sentido, há questionamentos, dúvidas sobre o método utilizado ou os dados coletados. Pior, para cada estudo condenando, existe um estudo duvidando, inocentando ou até incentivando o uso de jogos agressivos como válvula de escape. Para cada "Os adolescentes e a mídia: impacto psicológico", de Strasburger, há um "Brincando de matar monstros", de Gerard Jones.   O projeto tem ganhado força e, agora, recebeu parecer favorável por parte do senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba.  Em relatório publicado no site do Senado, o político afirma não ver inconstitucionalidade no projeto de lei e cita pesquisas que indicam que a violência dos jogos eletrônicos e na mídia são capazes de influenciar os jovens. Por fim, vota a favor da Lei 170/06.  Se aprovado, o projeto criminaliza a venda, importação e distribuição de games que sejam "ofensivos aos costumes, tradições, cultos, credos, religiões e símbolos". Os termos vagos da lei, porém, poderiam permitir que ela seja usada como forma de censura. " 
   "o ato de fabricar, importar, distribuir, manter em depósito ou comercializar jogos de videogames ofensivos aos costumes, às tradições dos povos, aos seus cultos, credos, religiões e símbolos"  Desde quaaaaaaaando vocês preservam  a moral e bons costumes de um povo? é só da uma olhada no Brasil pra perceber, a "moral e os bons costumes" da grande massa. O carnaval por exemplo, existem milhares de argumentos para vetar o carnaval, a grande taxa de acidentes, de AIDS, de tudo mais que no final das contas geram mais mortos do que jogos violentos, alias, quantas pessoas já morreram por conta de jogos em? quantas? pelo que eu sei umas 2, 1 pois ficou mais de 24 horas jogando em uma lan sem comer e beber ( e detalhe que o jogo não era violento) outra pela mesma coisa praticamente. Apoio literalmente o comentário que vi no game vicio, ele mandou um e-mail (pro senador eu acho) dizendo:

  Se você não sabe existem classificações etárias para os jogos! Além do mais, se você acha que os games criam assassinos ou terroristas, você está enganado, a classe baixa não tem dinheiro para comprar jogos, pois o imposto é muito alto o índice de criminalidade então não vem dos games, vem da pobreza e falta de educação no nosso país! Olhe para os presídios, confirme para nós gamers, quem foi preso por matar, assassinar! Não existem serial-killers criados por videogame! Vai me dizer que Beiramar, Elias maluco, Escadinha, Lindenberg, foram criados por jogos...


Então vos falo, se a classe pobre que não tem dinheiro para comprar jogos caríssimos, e a classe rica de políticos que com frequência aparecem nas televisões roubando do povo, com mensalões, dinheiros na cueca, bingos clandestinos, e que ganham absurdos salários... o que esses políticos tem jogado?

E se você acha que ferem os costumes da Igreja, a moral, então mandem fechar a rede Globo! Não tenho religião e não é por causa disso que desrespeitarei a religião, opinião e gostos; E o jogo caro que eu compro com dificuldade, eu jogo em casa com meus amigos, dentro da minha casa sozinho ou acompanhado!
Você não deve ter idéia do lucro que isso gera no país, movimentam bilhões por ano, e nó gamers, jovens, adultos, idosos que jogamos, somos em grande massa, somos milhões, e o que vocês estão querendo fazer é um desrespeito, injustiça, um PRECONCEITO, então não se esqueça que em dias de eleição, não esqueceremos seus nome! Senador Vital do Rêgo
por 

#
 Mr.Manhattan
Assino em baixo! xD
fonte: gamevicio



2 comentários:

Liz Albuquerque disse...

não sabia disso!!! Não pode acontecer!!! O.O
essa idéia é de fato um besteira! concordo com vc!

http://theredlilshoes.blogspot.com/

Karen Sabryna disse...

Neh ^^

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